quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Buracos na RS-122

Péssimas condições da rodovia causam danos financeiros 


Há quem defenda que os governantes não podem estar em todos os lugares para evitar os acidentes de trânsito. Pois bem, eles poderiam, no mínimo, diminuir o perigo que as estradas oferecem. O pagamento de impostos só revolta porque em troca recebemos serviços de péssima qualidade, como estradas cheias de buracos e que pioram a cada chuva. 

O resultado de trafegar no domingo pela RS-122, no trecho que liga Flores da Cunha a Caxias do Sul, foi um pneu furado. No fim, preciso agradecer por não ter sido algo pior. 

domingo, 15 de setembro de 2013

O trânsito e suas peculiaridades


Sou daquelas pessoas a quem acidentes de trânsito ainda causam um impacto imenso. Embora eles levem vidas as quais muitas vezes não conheço, me pego imaginando a dor e o sofrimento que aqueles segundos causam em tanta gente. Vidas que acabam “antes” do tempo, famílias que perdem seus alicerces mais cedo. 

Também penso que campanhas publicitárias, por mais chocantes que sejam, dificilmente serão a solução. E seria a sinalização e as melhores condições de estradas? Talvez aderir à maioridade de 21 anos, como fizeram os Estados Unidos, fazendo com que seus jovens só saíssem de casa para as festas mais tarde, quando a responsabilidade fosse, quem sabe, um pouco maior.


Não me parece, porém, que a noite e a bebida alcoólica sejam o único problema.


Sou mais pedestre do que motorista e já vi muito motorista apressado desrespeitando semáforos e faixa de pedestres. É como se passar o sinal logo que ficou vermelho não causasse prejuízo a ninguém. Aí o motorista encontra o pedestre atravessando na faixa de segurança e buzina indignado, como se tivesse toda a razão.

Por outro lado, há alguns pedestres, e ciclistas, que por sinal aumentaram seu número consideravelmente, que também não sabem respeitar os sinais de trânsito.

Hoje pela manhã, domingo, eu dirigia pela Avenida Rubem Bento Alves (Perimetral Norte), sentido Pavilhões da Festa da Uva – Ana Rech. Há, naquele trecho, uma ciclofaixa que funciona somente aos domingos.

Pouco depois do trecho em que a ciclofaixa termina, no mesmo local em que neste mês duas crianças foram atropeladas e mortas, havia um ciclista pedalando. Se a ciclovia já é perigosa, imagine o acesso, pois fica no meio da Perimetral e as pessoas precisam ir até lá de algum jeito, muitas caminhando ou pedalando.

Aquele ciclista, no meio da via, poderia ter causado um acidente. 

O que me pergunto, depois de vivenciar cenas como essas, é se as melhorias de sinalização realizadas no local evitariam um acidente. Não. E mais, do que adianta ter uma ciclofaixa perdida no meio da cidade se nem acesso há? Do que adianta melhorar a sinalização?

Sou um pouco negativa. Não acredito que o trânsito tenha uma solução plausível, mas acredito que poderíamos reduzir o número de tragédias por meio de ações conscientes. Evitar o que é perigoso seria uma delas. Sou a favor das campanhas que incentivam o uso de bicicletas, contanto que sejam seguras. 

Lugar de ciclista não é no meio de carros, do trânsito caótico de motoristas que antes de sinalizar com a seta pensam em acionar a buzina.