Precisava falar, pedir ajuda. Sentimento vazio que invade a alma de manhã cedo, melhor espantar. Uma vez ouvi certo alguém coletando dicas de como lidar com as pessoas que estão passando por um momento muito difícil.
Geralmente esses casos acontecem quando a morte resolve se intrometer. Ô sujeitinho engraçado, chega sem pedir licença, achando que é o dono da verdade e da vida. Da vida, para ser sincera, até hoje me questiono quem é o dono.
Nada melhor do que oferecer ajuda, respondeu uma. A outra achou melhor algumas palavras de conforto. Um terceiro sugeriu somente companhia. Como ajudar? Sabe aquela falta que a gente sente? Difícil preencher espaços para ajudar a nós mesmos.
As vezes chego à conclusão de que escrever é o momento de melancolia, ou, ao menos, o de questionamentos. Busco tantas respostas e tenho tanta ânsia de encontrar soluções concretas que talvez seja somente uma forma de desabafar, de deixar o que há dentro de mim se manifestar.
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