Não é de hoje que o caos se manifesta nos estados da região sudeste brasileira. O poder da água, que antes chegava como alívio para o calor intenso do verão, se transforma em medo e destruição. E agora José, o que fazer?
Estava aqui a imaginar o que faria se toda essa catástrofe tomasse conta de minha vida. E o pior, não me desse tempo de pensar, de cogitar o que fazer, para onde correr, a quem pedir auxílio. Desistir? Talvez eu desistisse mesmo.
Nobres daqueles moradores, que ao invés de se deixar levar pelas forças da água saíram às ruas e lutaram pela vida. E depois dizem que a nação brasileira não tem mais cara para pegar bandeiras e protestar. E o que está acontecendo hoje? Não é uma forma de protesto navegar na lama em busca de sobreviventes, como se fossem herois predestinados a salvar vidas?
Talvez as pessoas não tenham mais energia para lutar contra a covardia de governantes corruptos, mas elas ainda têm coração para batalhar. A causa mudou. Agora a luta se intensifica pelo bem mínino e mais precioso de todos – a vida.
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