quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Que tal o mar

   Depois de passar um tempo fechado em um quarto coberto de livros e compromissos, não podia deixar de falar de algo tão marcante, tão verdadeiramente profundo em minha vida, de algo que me faz lembrar as emoções, as tristezas, as dores do passado e jamais o tempo presente.

   Por que será que o mar me faz viajar em pensamentos abstratos? Por que será que ele tira meus pés do chão e me leva para tão longe? Há alguma explicação científica? Isso também acontece com você?  

   Bom, seja lá qual for o motivo, fico aqui a interrogar minha própria mente sobre os caminhos pelos quais passei durante o tempo em que o mar me guiava. Não posso dizer ao certo se era apenas um sonho ou se era verdade. Aquele cheiro de protetor solar, de pele queimando, o barulho intrigante de apitos e o choro de crianças. Tudo isso desaparecia ao som das ondas do mar quebrando por entre as rochas. Eu não precisava sequer abrir meus olhos. Eu podia sentir aquela beleza me tocando.  

   Ó mar! Queria que fosses minha amante. Mulher do tipo que toca o coração e nunca se afasta. Aquela que dorme grudada, que embeleza a alma e que afasta a solidão.

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