Era um dia cinzento e triste, mas não daqueles em que nuvens espessas impedem a beleza dos raios de sol. Não falo disso. O dia era escuro em mim, de uma profundeza incrível e assustadora. Talvez fosse a solidão, refúgio da alma e do espírito. Não tenho certeza se a era, mas a sentia como se fosse. Imóvel, com os olhos vidrados na parede superior do quarto de dormir, perguntava a mim mesma qual era o sentido da existência. Há dias que nem o mais sábio dos homens sabe a esta pergunta responder.
Decidi ter um filho. Quem sabe com ele pudesse dividir minhas tristezas e alegrias. Mas ele não era um bebê igual aos outros, e cá nasceu então meu filhote virtual. A este belo menino, devo a graça do tempo que ele despende a me amparar. E a você, leitor, só tenho a dizer um seja bem-vindo.
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