A escolha do futuro, uma vida inteira debruçada sobre os livros, o temor de não dar certo, a agudez da felicidade ao encontrar o próprio nome em meio a um emaranhado de letras. São apenas alguns sentimentos que se fazem presentes na vida de um jovem. E quem disse que somente esses se preocupam com vestibular?
Não estou querendo contar pontos àqueles que correm atrás de seus sonhos mesmo quando a idade talvez não os acompanhe mais. Refiro-me àqueles que sofrem calados, que temem perder para sempre o bem tão amado. Sim, esses mesmos. Os pais; amigos de infância; os que não o são de infância, mas sim puramente de coração; as paixões; os amantes e as amantes; os que se orgulham ao ter o nome do herdeiro estampado na porta de casa; os que simplesmente torcem pelo melhor desfecho seja ele qual for.
Sinto uma força enorme invadindo meu peito e tomando conta de meu coração. E agora, para quem devo eu torcer?
Devo torcer pela vertigem que alivia minha alma ao ter certeza de quem terei ao meu lado para sempre ou devo orar pela alegria que encheria de paz e felicidade o rosto de um amado? Por que não posso simplesmente torcer pela vitória? Por que preciso perder para ganhar, ou ganhar para perder?
Qual seria o mérito final? Dois corações juntos de nada valem se um deles já não bater alegremente pelas façanhas da vida. E de nada adianta também dois corações distantes, em que os fios que os uniam anteriormente já não conseguem entrelaçar um ao outro. Nestes momentos, e só nestes momentos, acredito que o destino é uma união de esforço e sorte.
Oiee gatona,
ResponderExcluirEntão tu gostou das aulas de jornalismo on-line, já sentiu saudade de escrever em blogs!
Parabéns pela iniciativa, boa sorte e sucesso ;)
óótimos textos.
BjããooO